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A “Re Volta” do Lixo Plástico

1 de Fevereiro de 2010

É comprovado que todo lixo plástico do MUNDO que não é tratado de maneira correta e reciclado, vai parar em uma parte do Oceano Pacífico onde a correnteza é mais lenta. E como não é um material bio degradável, mas foto degradável, ele vai se partindo em pequenos pedaços pelo sol e são facilmente ingeridos por algumas espécies marinhas e como consequência, entram de volta na nossa cadeia alimentar… ou seja: estamos comendo lixo!

É isso mesmo, o lixo que jogamos fora de maneira inconsequente, está retornando para nós de uma maneira indireta, em forma de alimento.

Apesar de chocante, essas verdades não são novidade. Mas o que tem sido feito para resolver esse problema?

Acompanhem o texto “Um Oceano de Plástico” fonte: http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=119

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

Foto do vórtex

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.

Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos. (***Segundo vídeo da CNN postado a cima, o tamanho do vórtex até a data registrada, é de duas vezes o tamanho do Texas, não dos Estados Unidos)

Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. ‘Como foi possível fazermos isso?’ – ‘Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo’.

Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Enchentes: Quem é o Culpado?

25 de Janeiro de 2010

Estamos enfrentando períodos de crise e desequilíbrio total na natureza e no meio ambiente.

O clima está descontrolado, as chuvas mais intensas e os problemas, tragédias e mortes decorrentes das enchentes e deslizamentos só aumentam.

Mesmo em meio a dor, o mais comum nessas horas é procurar quem é o culpado.

Como o Dr. Walter* explicou, os maiores segredos para os relacionamentos de sucesso são: sermos verdadeiros; transparentes e termos a capacidade de assumir a responsabilidade por nossos atos.

Não assumindo a culpa total pelo problema, mas assumindo a responsabilidade de que podemos fazer algo a respeito, responda: